Viajante solitária, mesclada ao ambiente para ver o mundo com a alma do mundo, os passos pelas ruas de São Paulo conduzem-me à Estação Marechal Deodoro.
No burburinho dos passantes, um painel de cores belas e desmaiadas pelo tempo atrai-me os sentidos. Capturo-o com um click: Belo troféu de caçador errante.
Exultante, desço as escadas em meio à multidão de rostos.
Surpresa: Mais dois painéis em cores brasileiras fresquinhas e vibrantes. Mais um click. Da contemplação extática um chamado me desperta:
- Se gostou da obra, conheça o autor.
Era um funcionário do Metrô e, ao lado, o artista:
Gontran Guanaes, em pessoa, de avental branco, conduzindo a restauração dos painéis pintados há mais de vinte anos.
Painel em cores esmaecidas pelo tempo na entrada da Estação Marechal Deodoro, São Paulo
O burburinho do metrô
O artista e
os painéis irmãos: “Liberdade”. Restaurados. Segundo Gontran, Marianne, remete ao centenário da Revolução Francesa e o outro simboliza o anseio dos brasileiros oprimidos por liberdade.
Painel de Guanaes em fase de restauração na Estação Marechal Deodoro
Para
conhecer mais sobre Gontran Guanaes Netto, sugiro acessar: tecituras.wordpress.com/tag/gontran-guanaes-netto/ e também a página http://facebook.com/gontranguanaesnetto